segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Análise crítica do texto Estágio Curricular Supervisionado no Curso de Licenciatura: Momentos de vivência da profissão do professor nas escolas de Educação Básica.


No decreto Lei 87.497/82 no artigo 2º e na Lei 6.494/77 no artigo 1º o Estágio Curricular Supervisionado é definido como uma atividade de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionando ao estudante pela participação em situações reais da vida e trabalho de seu meio, sendo realizado na comunidade em geral, sob a responsabilidade e coordenação de ensino. Ou seja, o Estágio Supervisionado é a prática que nós como graduandos da área de educação temos por direito tê-lo de forma sistemática e organizada com apoio dos professores da escola, do nosso supervisor junto ao compromisso que nós enquanto futuros profissionais da educação deveremos ter, pois a prática e atuação que iremos ter em nosso estágio será uma prévia da nossa atuação enquanto pedagogo formado.
Segundo a LDB essa disciplina é uma complementação, ou seja, é nossa oportunidade de colocarmos em prática tudo o que aprendemos com a teoria em sala de aula. A partir dessa colocação da teoria e prática me surge o seguinte questionamento: Como ter uma boa prática em sala de aula durante o Estágio Curricular Supervisionado se a nossa teoria foi falha na academia? Esse é um dos questionamentos que fico me fazendo enquanto acadêmica do Curso de Pedagogia Licenciatura, o que nos é transmitido por muitos professores em sala de aula acaba nos desanimando, pois sentimos superficialidade, pois não é proporcionada uma prática para que nós possamos analisar e refletir o nossos conhecimentos, pois o com base em uma tendência reflexiva o conhecimento acadêmico, teórico, científico só fazem um processo reflexivo se for integrado significativamente. Então com ter uma prática significativa se não tivemos um conhecimento teórico sólido para orientar melhor a nossa prática docente enquanto estagiário.
Como futuros pedagogos sabemos que a aprendizagem é o resultado de ações surgidas a partir da interação sujeito e meio, e a sala de aula para nós é um laboratório de experiências na qual devemos estar preparados como nunca, afinal de contas não estaremos com objetos ou máquinas e sim com crianças de particularidades e mundos diferentes, nós estudantes do curso de Pedagogia almejamos uma teoria tão rigorosa assim como temos a exigência de uma prática bem aplicada. Pois nós temos o desafio e a responsabilidade de formar cidadãos e principalmente fazer com que esses cidadãos retornem à sociedade o conhecimento construído na escola enquanto aluno e enquanto professor estagiário ou não, pois não devemos nos esquecer de que o professor ensina e aprende em sala de aula.
O Estágio Curricular Supervisionado é um meio de nos conceder condições para obtenção de licença para o nosso exercício profissional, pois o mesmo é obrigatório em nossa grade curricular. E com base na aprovação e desenvolvimento que tivermos poderemos então ter nossos conhecimentos postos em prática.
O estágio ainda é um meio de dar ao aluno a oportunidade de desenvolver sua autonomia como futuro educador, autonomia em aprender a desenvolver seus planejamentos de forma que venham ser críticos e reflexivos para então possibilitar aos alunos uma aprendizagem significativa. Autonomia em ser o coordenador e mediador de sua turma sem interferências a não ser que esta seja solicitada e principalmente desenvolver a autonomia de seus conhecimentos construídos durante sua caminhada acadêmica, pois para uma prática em sala de aula temos que ter construções de conhecimentos permanentes, contínuos e sólidos. Referente à questão de não termos uma teoria tão fortificada quanto queríamos que foi colocado anteriormente coloco que mesmo não tendo ela da forma como deveria ser acredito que nós enquanto estudantes devemos ser independente do compromisso dos professores que tivemos temos que ser críticos, pesquisadores e reflexivos para que não venhamos a nos tornar profissionais sem compromisso com o que faz, com a educação, com os alunos com a sociedade em si, pois a educação é a principal engrenagem para o desenvolvimento do nosso país.
O conhecer é um processo contínuo e esse conhecer nos é concedido em sala de aula e fora dela, por isso temos que ter total empenho não somente em nossos estágios sobre supervisão de alguém, porém deve ter continuidade quando estivermos atuando quando professore titulares nas escolas privadas, municipais ou estaduais, o verdadeiro educador exerce sua função com perfeição independente de ser uma educação pública ou privada. Nossa atuação deve ser coerente com os princípios da educação. Maria Lúcia Sanches, em seu livro Educar o Ser diz uma frase muito interessante que diz que o conhecimento não é conhecimento se ele não gera ação,  por isso é tão importante mantermos a relação teoria e prática, porque não é interessante eu ter ou obter algum conhecimento se ele não vai causar nenhuma transformação no meio onde vivemos ou no ambiente que vou atuar e isso inclui não só o local onde eu estudo ou trabalho, mas a comunidade em que ambos estão inseridos e na sociedade como um todo.
Nossa vivência e prática na educação básica deve ser de forma minuciosa, com cautela, reflexiva, crítica e pesquisadora, pois não é porque meus alunos são pequenos que eu vou ter minha prática defasada, a educação básica é primordial para a aprendizagem do aluno, é onde ele poderá desenvolver-se nos aspectos emocional, cognitivo e social. É onde terão a oportunidade de desenvolver sua autonomia em todos os aspectos e assim dar continuidade a sua aprendizagem sem ter lacunas a serem preenchidas, temos que possibilitar uma educação crítica e emancipadora desde a educação infantil até a formação superior, esse deve ser o nosso compromisso e desafio a ser vencido em nosso percurso de formadores de opiniões e não formar meros alunos alienados como resultado de uma pedagogia tradicional e tecnicista. Temos que proporcionar uma Pedagogia Inovadora que proporcione a criança ou ao adulto, experiências, valores, criticidade, e demais aspectos que os façam autônomos. Temos que cumprir com o conteúdo sim, porém temos outros fatores importantes que merecem nossa relevância tanto quanto o conteúdo a ser seguido.

Claudiane R. Benício.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Ótima Música para se trabalhar a Semana da Bíblia na Escola

A Bíblia é a Palavra de Deus

A Bíblia é um livro de histórias sem iguais
Ensina sobre a vida e Deus quer muito mais
É o livro mais famoso que o mundo todo leu
A Bíblia é a Palavra de Deus

Ed vai curtir os profetas e os reis
Ler as profecias e entender as leis
Tonico vai vibrar com os milagres que Deus fez
Saber quem é Jesus, o exemplo que Ele deu
A Bíblia é a Palavra de Deus

A Bíblia é um livro de histórias sem iguais
Ensina sobre a vida e Deus quer muito mais
É o livro mais famoso que o mundo todo leu
A Bíblia é a Palavra de Deus

Vareta vai ouvir aventuras e viver
Guerras e heróis em busca de poder
Bolota vai pular de festa em festa em saber
Que o povo se alegrava em agradecer a Deus
A Bíblia é a Palavra de Deus

A Bíblia é um livro de histórias sem iguais
Ensina sobre a vida e Deus quer muito mais
É o livro mais famoso que o mundo todo leu
A Bíblia é a Palavra de Deus

Bia vai gostar das poesias e canções
Feitas por Davi e seu filho Salomão
Antuguieta vai viajar com Abraão
O tatatatatatataravó do povo hebreu
A Bíblia é a Palavra de Deus

A Bíblia é um livro de histórias sem iguais
Ensina sobre a vida e Deus quer muito mais
É o livro mais famoso que o mundo todo leu
A Bíblia é Mandamento, a Bíblia é Sagrada
A Bíblia é Decreto, a Bíblia é Inspirada
A Bíblia é a Palavra de Deus

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Saberes interessantes de Edgar Morin

Edgar Morin- O Setes Saberes

Biografia 
 
Edgar Morin, pseudónimo de Edgar Nahoum (Paris, 8 de Julho 1921), é um antropólogo, sociólogo e filósofo francês judeu de origem sefardita.
Pesquisador emérito do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique). Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. Autor de mais de trinta livros, entre eles: O método (6 volumes), Introdução ao pensamento complexo, Ciência com consciência e Os sete saberes necessários para a educação do futuro.
Durante a Segunda Guerra Mundial, participou da Resistência Francesa.
É considerado um dos principais pensadores contemporâneos e um dos principais teóricos da complexidade.
 
OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO
Ø As cegueiras do conhecimento - o erro e a ilusão: deve-se valorizar o erro enquanto instrumento de aprendizagem, pois não se conhece algo sem primeiro cair nos equívocos ou nas ilusões.
Ø Os princípios do conhecimento pertinente: O segundo saber se relaciona ao conhecimento próprio, a unir os mais diversos campos do conhecimento para combater a fragmentação; assim, a educação deve deixar a contextura, o universal, as diversas dimensões do ser humano e da sociedade, e a estrutura complexa bem claras
Ø Ensinar a condição humana: transmitir ao aluno que o Homem é um ser multidimensional;


Ø Ensinar a identidade terrena: é fundamental conhecer o lugar no qual se habita, suas necessidades de sustentabilidade, a variedade inventiva, os novos implementos tecnológicos, os problemas sociais e econômicos que ela abriga.


Ø Enfrentar as incertezas: indica a urgência de enfrentar as incertezas, que parte da certeza da existência de dúvidas na trajetória humana, pois, apesar de todo o progresso da Humanidade, não é possível, ainda, predizer o futuro, uma região nada previsível, a qual desafia constantemente o Homem.
Ø Ensinar a compreensão:  fator indispensável na interação humana; ela deve ser instaurada em todos os campos de ação do cotidiano escolar;

ØA ética do gênero humano: correspondente à antropo-ética, a qual defende que não devemos querer para outrem aquilo que não desejamos para nós mesmos, como já pregava Jesus Cristo.